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domingo, 26 de fevereiro de 2023

Radio Mayrink Veiga (texto)

Rádio fundada no Rio de Janeiro em 20 de janeiro de 1926 com o prefixo PRA-K intitulada Rádio Sociedade Mayrink Veiga. Diz a  pesquisadora Norma Hauer: "Segundo o radialista e pesquisador Paulo Tapajós, em alguns de seus trabalhos sobre a história da rádio no Brasil, a Mayrink foi fundada em 1925, saindo logo do ar e voltando em 1926". Em 1933, a Rádio foi citada por Lamartine Babo em seu cateretê "As cinco estações" gravada em conjunto por ele, Carmen Miranda, Almirante e Mário Reis. Dizia a letra dessa música: "Sou a Mayrink popular e conhecida." No final da década de 1920, apresentaram-se esporadicamente em seu microfone nomes que se tornariam emblemáticos na música popular brasileira: Carmen Miranda, Francisco Alves, Silvio Caldas e Vicente Celestino. Em 1930, começou a ser apresentado um dos mais famosos programas da emissora, o "Esplêndido programa", comandado pelo radialista Valdo Abreu. Em 1932, o prefixo da Rádio passou a ser PRA-9. A partir de 1933, a direção da Rádio passou a ser de César Ladeira, iniciando o período de maior esplendor da emissora. Ainda em 1933, Carmen Miranda assinava contrato de exclusividade com a Mayrink nela ficando até 1935, e retornando depois em 1938. Fizeram parte do cast da emissora nomes como Francisco Alves, Carmem Miranda, Aurora Miranda, Jorge Fernandes, Patrício Teixeira, Noel Rosa, Gastão Formenti, João Petra de Barros, Victor Barcelar, Eriberto Muraro, José Maria de Abreu, Romualdo Peixoto, o Nonô, Silvinha Melo, Mário Reis, Moreira da Silva, Barbosa Júnior, Madelou de Assis, e outros. Dentre os inúmeros programas de destaque lá apresentados podem ser citados "Canção do dia", com Lamartine Babo; "Trem da alegria", com Lamartine Babo, Iara Sales e Heber de Boscoli, "Picolino", com Barbosa Junior; "Horas do outro mundo", com Renato Murce, e o "Programa Casé", com Ademar Casé, entre outros. Em 1937, assinou contrato com a Rádio o cantor Carlos Galhardo, nela permanecendo até 1948 quando transferiu-se para a Rádio Nacional, retornando em 1954 e nela ficando até 1965 num total de 22 anos, o mais longo período de um cantor naquela Rádio. Ele gravou o hino composto para a emissora por Urbano Lóes e Britinho. Em 1962, a Rádio tornou-se a líder da chamada "Cadeia da legalidade" dirigida por Leonel Brizola, o que levaria ao fechamento de emissora em 1965 pelo regime militar. Foi ao lado da Rádio Nacional uma das duas mais importantes emissoras do período que ficaria conhecido como a "Era do Rádio".
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